quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

DESCONTRAINDO

                                                                           

domingo, 4 de dezembro de 2016

AGACHAMENTO E COLUNA LOMBAR, É POSSÍVEL TER UMA RELAÇÃO SAUDÁVEL?

Por Sandro Lenzi

A falta de conhecimento técnico muitas vezes é a origem de grandes confusões e conceitos errados. Durante algum tempo (e em alguns casos, até hoje), o agachamento foi tido como um exercício "proibido", por lesionar joelho e coluna, principalmente na parte lombar. Mas hoje, sabe-se que isso não acontece.

O agachamento é um movimento multiarticular, composto por uma extensão de joelhos e de quadril, na fase concêntrica. Desta maneira. diversos músculos são solicitados.

Existem diversos estudos que comprovam que é possível ter uma relação boa entre a saúde articular da coluna em praticantes do agachamento.

O agachamento, quando executado de maneira correta, não sobrecarrega a coluna lombar. Mas para isso, as curvaturas fisiológicas da coluna sejam mantidas intactas. Se a coluna estiver posicionada da maneira como ela deve ser, ela não sofrerá cargas ou pressões aos quais não está adaptada.

Existe um fator fundamental nisso tudo. Em inúmeros casos, os praticantes executam o agachamento em afundo, sem a flexibilidade necessária. Assim, na fase final do movimento, a pelve entra em movimento conhecido como retroversão, que é o "giro" do quadril para frente. Isso faz com que os discos intervertebrais sejam comprimidos e, com isso, além de não estar usando o glúteo máximo para a execução do movimento (uma das principais vantagens do agachamento), ainda teremos maiores chances de lesões.

Com isso, manter a curvatura da coluna lombar (lordose) é um fator fundamental para a boa execução do agachamento. E isso, só será conseguido com treino da técnica e melhora da flexibilidade. Portanto, antes de achar que o agachamento em afundo é lesivo, pense em melhorar sua técnica.


FONTE: www.treinomestre.com.br

                                                                               

sábado, 3 de dezembro de 2016

DICA

                                                                                   

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

ÔMEGA 3, 6 e 9: conheça o poder dessas substâncias essenciais para a saúde

Por Juliana Oliveira

Os "ômegas" são gorduras e trazem diversos benefícios para o organismo.
O mais famoso deles é o ômega 3, mas o ômega 6 e 9 também são super importantes para a saúde. Os ômegas" são ácidos graxos presentes em óleos vegetais e gorduras animais.  Considerados "gorduras boas", eles desempenham papel importante na dieta alimentar.

Ômega 3: é considerado uma  gordura poli-insaturada, fundamental para organismo. Sua composição conta com EPA - ácido eicosapentaenóico, que tem ação anti-inflamatório e melhora a circulação sanguínea - e DHA - ácido docosahexaenóico, que estimula o cérebro e a memória, além de ser poderoso antioxidante.  Alimentos que possuem ômega 3: peixes de águas profundas e geladas, como sardinha, atum e salmão, semente de linhaça, nozes.

Ômega 6: mesmo não sendo tão conhecido quanto o anterior, essa gordura também é importante para o metabolismo, já que incentiva o desenvolvimento celular. Assim, é fundamental para o cérebro, pele, músculos e cabelo. Os principais alimentos com ômega 6 são: óleo de soja, óleo de canola, óleo de milho, sementes de gergelim, manteiga de amendoim.

Ômega 9: rico em lignanas, substâncias que agem de forma semelhante ao estrógeno, é indicado para as mulheres que sofrem com os sintomas de menopausa e TPM. Isso tudo porque amenizam a ansiedade, ondas de calor e irritabilidade. Para quem deseja reduzir algumas medidas, esse componente também reorganiza os depósitos de gorduras no organismo, impedindo que as células adiposas se concentrem na região abdominal. Pode ser encontrado em: azeite de oliva, abacate, amêndoas, azeitona e peixes.

FONTE: www.dermaclub.com.br

                                                                         

sábado, 19 de novembro de 2016

MOTIVAÇÃO

                                                                             

TREINO FEMININO PARA HIPERTROFIA

Algumas regras para o treino masculino aplicam-se facilmente ao Treino Feminino para Hipertrofia, como a quantidade de tempo do treino para ambos os gêneros uma seção de uma hora é o suficiente, mais tempo apenas prejudicaria o desenvolvimento e o crescimento dos músculos.

Para ganhar massa magra é preciso treinar de forma desfiadora, o ideal é começar com seis ou 12 repetições. O objetivo não é carregar o peso e sim, tornar o músculo o mais resistente possível.

Mantenha a constância no seu treinamento de hipertrofia feminino, no início, use o peso no mínimo três vezes por semana. Apenas com esse tipo de esforço os resultados aparecerão no tempo em que você deseja. Pensando dessa forma, sempre que o treino começar a ficar fácil demais, você deve aumentar o número de repetições ou o peso.

Sua dieta deve ser condizente com que está gastando, que será muita energia por dia. Deixar de comer não é uma boa ideia, esse tipo de comportamento irá somente prejudicar sua saúde e não fará com que você alcance seus objetivos de ganho muscular mais rapidamente.

A ingestão de proteína é muito importante para o treino hipertrofia feminino, pode-se dizer que ela é o bloco de construção muscular. Fale com seu nutricionista para que você tenha sempre a quantidade de proteína necessária para conseguir fazer um bom treino.

Os carboidratos devem ser reduzidos, mas não caia no mito que ronda algumas dietas de que é necessário cortá-las totalmente. Mantenha sempre uma quantidade ideal para não ficar sem energia durante o treino. Priorize ingerir alimentos ricos em carboidratos antes e, principalmente, depois dos exercícios. O organismo o utiliza para recuperar os músculos.

Mantenha-se descansada e durma, no mínimo, oito horas por dia. O relaxamento muscular é tão importante para o treino feminino hipertrofia, quanto a prática do treino em si. Deixe que seus músculos recuperem-se bem, é assim que se consegue aumentar a massa magra e ainda emagrecer.

O treino aeróbico é um aliado importante para o treino musculação hipertrofia, mas não exagere. Priorize os tipos longos e lentos, eles possuem a característica de queimar massa muscular. Sendo assim, faça seções curtas e dê bastante espaço para recuperação muscular.

FONTE: www.treinoparamulheres.com.br

                                                                           

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

MOTIVAÇÃO

                                                                           

terça-feira, 15 de novembro de 2016

A ENERGIA DOS SUCOS NATURAIS

Opções deliciosas e pouco calóricas:
Deliciosos e nutritivos, os sucos são uma ótima opção para quem está tentando emagrecer. Os de melancia e de melão, são perfeitos, afirma o nutricionista Leonardo Haus:
"Essas frutas são as mais aquosas e repõem o sais perdidos no suor."

Um copo de 250 ml de suco de melancia tem 29 calorias. O de melão, 31.
A água de coco também tem baixo teor calórico.
"Para quem é sedentário, basta beber a água de coco a cada quatro dias. Já os que praticam esporte podem beber todos os dias para reidratar." - diz Haus.

Entre os sucos mais calóricos estão os de açaí (250 calorias), de laranja (180 calorias) e de tangerina (120 calorias).

A nutricionista Flávia Moraes recomenda adicionar gengibre e hortelã aos sucos. Segundo ela, o gengibre é ótimo estimulante digestivo, previne cólicas e gases, sendo excelente no tratamento de doenças respiratórias, como asma e bronquite. Já as folhinhas de hortelã exercem ação tônica e estimulante sobre o sistema digestivo, além de terem propriedades antisépticas e anestésicas.

E, além de serem fonte de vitaminas e sais minerais, quando ingeridos 30 minutos antes das refeições, os sucos ajudam na absorção de nutrientes.

Como usar os sucos em favor da sua saúde:
Suco de laranja: fortalece as defesas naturais do corpo. A laranja é rica em vitamina C. Seu sumo é de fácil digestão, ajuda a combater resfriados, gripes, febres e  possui efeito anti-hemorrágico.

Suco de maçã: rico em betacaroteno, vitaminas C e E, cálcio e potássio, auxilia na tonificação do organismo. Contém substâncias que protegem o fígado e ajudam a digestão.

Suco de abacaxi: indicado por ser digestivo, além de diurético e antitérmico. Também acalma a garganta e cura laringites.

Suco de mamão: estimula e tonifica o organismo. É particularmente bom para a digestão e contém substâncias antibactericidas, capazes de evitar infecções intestinais causadas por parasitas, além de proteger as mucosas dos intestinos.

Suco de manga: tem grande teor de betacaroteno o que lhe confere propriedades antioxidantes. É um ótimo regenerador do sangue.

Suco de morango: indicado em casos de diarreia, ajuda na digestão, baixa a febre e estimula todas as funções do metabolismo. Tem propriedades adstringentes e diuréticas.

Suco de maracujá: tem propriedades anti-sépticas e reforça o sistema imunológico, estimula a digestão e anda é utilizado como calmante por conter passiflorina em sua estrutura.

Suco de goiaba: por conter licopeno, tem ação antioxidante. Reduz a pressão arterial e os níveis de colesterol ruim.

Suco de acerola: combate a debilidade e a fadiga do organismo, a perda de apetite, e também, as gripes e afecções pulmonares.

Suco de açaí: considerado um antioxidante natural, facilita a eliminação de radicais livres, devido ao seu alto teor de vitamina C e E.

Suco de tomate: tem efeito diurético e combate a hipertensão. Por conter licopeno, o tomate é considerado um antioxidante, combatendo o câncer. Para efeitos terapêuticos, o ideal é usar o tomate orgânico.

Sucos de melão e melancia: têm propriedades diuréticas, auxiliando no funcionamento dos rins. São também indicados em casos de reumatismo ou artrite e em regimes de emagrecimento.

Sucos de cenoura e beterraba: ricos em vitaminas antioxidantes, importantes na prevenção do câncer. Além disso, trazem benefícios para os olhos, a pele e o bom funcionamento do fígado.

FONTE: Jornal Extra.

                                                                           

sábado, 12 de novembro de 2016

DICA

                                                                             

domingo, 6 de novembro de 2016

MOTIVAÇÃO

                                                                             

sábado, 5 de novembro de 2016

BOLO INTEGRAL COM AVEIA, BANANA E MAÇÃ

6 bananas pequenas ou 3 grandes
1 maçã
3 ovos
1/2 xícara  (chá) de leite desnatado
1/2 xícara (chá) de óleo de milho ou girassol
2 xícaras (chá) de açúcar mascavo ou demerara
1 xícara (chá) de farinha de trigo integral
1 xícara (chá) de aveia
1 colher (sopa) de fermento
canela em pó a gosto.

Modo de Fazer:
Bata no liquidificador 1 banana, os ovos, o leite e o óleo. Depois acrescente o açúcar e bata mais um pouco. Em uma vasilha coloca a farinha de trigo, a aveia e o fermento e acrescente a mistura do liquidificador, mexendo bem com uma batedeira. Em uma forma média quadrada, untada e enfarinhada, coloca metade da massa, as bananas restantes e a maçã, cortadas em pedacinhos, salpica com canela, coloca o restante da massa e leva ao forno quente, até dourar.

FONTE: Pinterest

                                                                         

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

ALIMENTOS IN NATURA, PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS: Conheça-os e entenda as diferenças

O milho in natura, o enlatado e o salgadinho são exemplos de um mesmo alimento em distintas fases de processamento.

A história do processamento de alimentos tem início a partir da necessidade (datada de muito tempo atrás) que a humanidade tinha de conservar os alimentos pelo maior tempo possível, de modo a  garantir a sobrevivência em períodos de escassez, como em invernos ou secas rigorosas.

Os primeiros elementos utilizados para conservar alimentos foram o calor do sol, o fogo e o gelo (em regiões em que as temperaturas eram mais baixas). Porém, a data específica de quando o homem iniciou os processos de conservação se perde na história. Estudos arqueológicos em cavernas da China supõem que o homem de Pequim, entre 250 mil e 500 mil anos atrás, já utilizava o fogo para se aquecer e esquentar ou cozinhar carnes e vegetais crus. Com o passar do tempo, novas  técnicas foram sendo desenvolvidas para conservar os alimentos, como a pasteurização, a liofilização, adição de conservantes naturais (sal, açúcar, azeite, entre outros). Atualmente, chegamos a uma patamar em que as tecnologias utilizadas pela indústria de alimentos vão muito além da conservação dos alimentos - hoje temos alimentos disponíveis que agregam praticidade e satisfação, mas não necessariamente a função de suprir as necessidades nutricionais do homem.

A grande maioria dos alimentos que consumimos atualmente, passa por algum tipo de processamento - a definição de processamento é dada pelo conjunto de métodos que tornam os alimentos comestíveis, garantam a segurança alimentar e conservem os alimentos por um determinado alimento é indispensável para a garantia de que não haverá intoxicação alimentar ao consumi-lo. Um exemplo é o processamento do palmito, que precisa ser conservado em salmoura acidificada (pH abaixo de 4,5), com adição de conservantes e passar por tratamento térmico (esterilização, temperatura de 121ºC), para eliminar os esporos da bactéria Clostridium botulinum. A bactéria é produtora de uma neurotoxina que, se não tratada rapidamente, pode ser letal.

Com o advento da industrialização, o processamento de alimentos crescem rapidamente e houve uma grande transformação, graças à ciência dos alimentos e a novas tecnologias. Diante dessas mudanças, surge a necessidade de um exame rigoroso dos impactos que todas as formas de processamento têm sobre os hábitos e padrões de alimentação, e sobre a nutrição, a saúde e o bem estar.

Os alimentos foram divididos em quatro grupos:

GRUPO 1 - Alimentos não processados (in natura) ou minimamente processados

Os alimentos in natura são obtidos diretamente de plantas ou animais e não sofrem qualquer alteração após deixarem a natureza. Alimentos minimamente processados correspondem a alimentos in natura que foram submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento,  moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias do alimento original. O objetivo do processamento mínimo é tornar os alimentos mais disponíveis e acessíveis, e muitas vezes mais seguros e mais palatáveis. Os alimentos que fazem parte desse grupo são: carne fresca, leite, grãos, nozes, legumes, frutas e hortaliças, raízes e tubérculos, chás, café, infusão de ervas, águas de torneira e engarrafada.

GRUPO 2 - Ingredientes culinários e industriais

O segundo grupo inclui substâncias extraídas e purificadas pela indústria a partir de alimentos in natura ou obtidos direto da natureza, a fim de produzir ingredientes culinários são: pressão, moagem, refino, hidrogenação e hidrólise, utilização de enzimas e aditivos. Estes processos são diferentes daqueles utilizados na obtenção de alimentos minimamente processados, que mudam radicalmente a natureza do alimento original. Normalmente, os produtos alimentares do Grupo 2 não são consumidos sozinhos, e têm maior densidade de energia e menor densidade de nutrientes em comparação com os alimentos integrais a partir dos quais eles foram extraídos. Eles são utilizados nas casas, em restaurantes, na preparação de alimentos frescos ou, minimamente processados para criar preparações culinárias variadas e saborosas, incluindo caldos e sopas, saladas, tortas, pães, bolos, doces e conservas, e também na indústria para a produção de alimentos ultraprocessados. O Grupo 2 é composto pelos seguintes alimentos: amidos e farinhas, óleos e gorduras, sais, adoçantes, ingredientes industriais,tais como frutose, xarope de milho, lactose e proteína de soja.

GRUPO 3 - Alimentos processados

São fabricados pela indústria com a adição de sal, de açúcar ou de outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar. São produtos derivados diretamente de alimentos e são reconhecidos como versões dos alimentos originais. São usualmente consumidos como parte ou acompanhamento de preparações culinárias feitas com base em alimentos minimamente processados. Alguns exemplos de alimentos processados são: cenoura, pepino, ervilhas, palmito, cebola e couve-flor preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre, extratos ou concentrados de tomate (com sal ou açúcar); frutas em caldas e frutas cristalizadas, carne seca e toucinho; sardinha e atum enlatados, queijos; e pães feitos de farinha de trigo, leveduras, água e sal.

GRUPO 4 - Alimentos ultraprocessados

Alimentos ultraprocessados, produtos que estão prontos para consumo, necessitando de aquecimento ou não, são formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivados de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amigo modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes). Técnicas de manufatura incluem extrusão, moldagem e pré-processamento por fritura ou cozimento. O objetivo do ultraprocessamento é tornar o alimento atraente, acessível, palatável, apresentar longa vida de prateleira e praticidade. O Grupo 4 pode ser subdividido em duas categorias:

- lanches e sobremesas: pães, barras de cereais, biscoito, batatas fritas, bolos, doces, sorvetes e refrigerantes.

- produtos que necessitam de pré-preparo (aquecimento): pratos prontos (congelados), massas, linguiças, nuggets, sticks de peixe, sopas desidratadas, alimentos para bebês.

O Guia Alimentar para a População Brasileira sugere quatro recomendações e uma regra de ouro para uma alimentação saudável e equilibrada.

- Faça dos alimentos in natura e minimamente processados a base de sua alimentação.

- Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias.

- Limite o uso de alimentos processados, consumindo-os em pequenas quantidades, como ingredientes de preparações culinárias ou como parte de refeições baseadas em alimentos in natura, ou minimamente processados.

- Evita alimentos ultraprocessados.

- A regra de ouro: prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados.

Também é bem importante que os alimentos in natura ou minimamente processados que fazem parte do seu consumo sejam orgânicos.



FONTE: www.ecycle.com.br

                                                                             

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

NA NOVA ACADEMIA!!!

                                                                             

COMER É O MELHOR REMÉDIO

Quem quer manter-se longe das prateleiras das farmácias deve frequentar mais assiduamente as barracas de frutas, legumes e verduras das feiras e supermercados. Nelas está a prevenção e a cura de quase todas as doenças. A americana Jean Carper, autora do livro "Alimentos: o melhor remédio para a boa saúde" (Editora Campus), é quem garante.

Segundo ela, do câncer ao acne, do diabetes à catarata, da artrite à asma, todas as doenças podem ser tratadas com uma dieta adequada.

Um exemplo: a cenoura, espinafre e outros vegetais ricos em betacaroteno dão proteção contra derrame. Isto se deve às suas atividades antioxidantes, de acordo com a pesquisa de Jo Ann E. Manson, da Faculdade de Medicina de Harvard. A experiência mostrou que o caroteno impede que o colesterol se torne tóxico e capaz de formar plaquetas e coágulos nas artérias.

Segundo a autora, a dieta não é o único fator na gênese das doenças. Há outros como a predisposição genética e a exposição ambiental a agentes patogênicos e poluentes.

As observações de Jane Carper se somam às do endocrinologista brasileiro Flávio Rotman, autor de sete livros sobre saúde, um deles, "A Cura Popular pela Comida" (Editora Record). "O alimento tornado medicamento, passa a fazer parte da constituição sanguínea e suscita mudanças biológicas importantes", diz.

O Dr. Flávio relaciona uma série de alimentos de que o Brasil é pródigo e que, melhor empregados, podem reforçar o sistema imunológico. Para ele, a acelga é uma arma contra a deficiência de ferro da mulher, a cebola combate o infarto do miocárdio e o coco é uma verdadeira farmácia ambulante.

"Pela riqueza em potássio, o coco é usado como coadjuvante, em terapias de pacientes que estejam usando diuréticos. Além do conhecido efeito antidiarréico, serve também como vermífugo.

Flávio Rotman também explica que o caju é recordista em vitamina C, cuja suplementação é considerada essencial para pacientes no período pós-operatório. Ele cita diversas pesquisas que mostram a redução dos níveis de vitamina C em pacientes operados. Já o abacate vale por um churrasco rodízio, pois  tem 162 calorias por cem gramas, além de alto conteúdo de proteínas e sais minerais.

Ao defender a cura e a prevenção da doenças pela comida, os dois autores e seus livros ratificam um velho provérbio chinês: "Quem quer que tenha sido o pai da doença, a mãe foi uma dieta deficiente."

Abacaxi - Fonte de energia, um copo grande de suco fornece, em média, cerca de 150 calorias, além de vitamina A, B1 e C. Facilita a digestão por causa da bromelina, mistura de enzimas que desdobram proteínas. A bromelina é usada na fabricação de xaropes contra a tosse e o catarro brônquico.

Mamão - Considerado uma dádiva da natureza, dele tudo pode ser aproveitado. Nos Estados Unidos, as folhas verdes do mamoeiro, secas e reduzidas a pó, são usadas na confecção de remédios digestivos. Na China, a polpa seca é empregada nas inflamações dos pés.
A polpa do mamão é indicada para pacientes com úlcera péptica, gota, obesidade e diabetes. Na prisão de ventre crônica, a fruta é perfeita para regularizar a função intestinal.

Morango - Tem atividade antiviral e anticancerígena. Constatou-se que era frequentemente ingerido por pessoas com menor propensão ao desenvolvimento de todos os tipos de câncer. O morango serve como diurético, antitérmico, mineralizante e antiartrítico.

Gengibre - Age como antibiótico (mata salmonella e taphyloccocus). Ajuda a afastar e prevenir enxaquecas e osteoartrite. Tem atividade antidepressiva, antidiarréica e antioxidante. É excelente no combate ao câncer.

Cebola - O selênio é o mineral revolucionário da cebola, praticamente o único alimento dos escravos que construíram a pirâmide de Gizé. Mas ela não é útil apenas contra o cansaço. Quem tem diabetes, hipertensão, obesidade e aumento de colesterol e triglicerídeos deve consumir, pelo menos, uma cebola crua por dia, como medida preventiva. Ela ajuda a dissolver os coágulos responsáveis por infarto, acidente vascular cerebral e embolia pulmonar.

Batata - Contém inibidores anticancerígenos. Tem, também, alto teor de potássio, ajudando, assim, a prevenir a pressão alta e os derrames. E ainda, garante uma atividade estrogênica surpreendente.

Pimentão - Como outros vegetais crus, tem efeito protetor contra o câncer de estômago. Os vegetais crucíferos e verdes têm um efeito protetor especial contra o câncer de estômago. O pimentão tem altíssimo teor de vitamina C, um antioxidante. É excelente no combate a gripes, asma, bronquite, infecções respiratórias, catarata, angina, arterioesclerose e câncer.

Alho - O alho é comprovadamente um antibiótico de amplo espectro que combate bactérias, parasitas intestinais e vírus. Ele é antioxidante, diminui os trigicerídeos em 15% (um dente por dia), facilita a respiração dos asmáticos, desobstruindo as vias aéreas. Além de tudo, é uma fonte campeã de antioxidantes, possuindo, pelo menos, quinze substâncias químicas antioxidantes diferentes.

Laranja - Tem todos os  tipos conhecidos de inibidores do câncer - carotenóides, terpeno e flavonóides. Rica também em vitamina C, em betacaroteno e antioxidantes. Associada a baixos índices de câncer de pâncreas. Devido ao alto teor de vitamina C, ajuda a evitar crises de asma, bronquite, câncer de mama, câncer de estômago, arterioesclerose e gengivite. Aumenta a fertilidade e o esperma saudável em alguns homens.

Tomate -  Principal fonte de  licopeno, antioxidante e anticancerígeno que intervém nas reações em cadeia das moléculas de radicais livres. Reduz os índices de câncer de pâncreas e cervical.

Alface - Além de ser fonte de vitaminas A, C e E, sais de cálcio e de ferro, ela contém, no seu talo, um suco cujo princípio ativo, a lactucina, lhe confere propriedades hipnóticas e sedativas. Qualquer que seja o tipo - crespa, lisa, americana - prefira as folhas verdades externas. Elas contém 20 vezes mais vitamina A que as folhas brancas do centro.

Banana - Os pediatras recomendam introduzir a papa de banana na dieta dos bebês a partir do terceiro mês. Além de ser fonte de hidratos de carbono, potássio, sódio, fósforo, magnésio, enxofre, cálcio, niacina, vitaminas A, B1, B2 e C, a fruta tem uma substância oleosa, que estimula as funções digestivas e atua contra a diarréia.

Pepino - Comido com a casca, facilita a digestão, além de favorecer a ingestão de enzimas, fibras, vitaminas, sais minerais e glicídios. Nada mais energético e saudável do que o suco de pepino misturado ao suco de cenoura e beterraba. Fonte rica em potássio, deve ser usado por cardiopatas.

Cenoura - Um dos alimentos recordistas em vitamina A, que não é destruída pelos processos de cozimento. O Dr. Rotman diz que a deficiência da vitamina A altera o epitélio que reveste os tecidos, atuando como "escudo de proteção" de pulmões, aparelho digestivo, aparelho genital e pele.

Manga - Os teores das vitaminas A, C e B são encontrados em baixos níveis em pacientes com tumores cancerígenos. Isso é mais um ponto a favor de uma dieta rica em frutas como a manga. Ela é rica em caroteno (vitamina A): há 50% de caroteno na fruta madura. Com a vitamina C, acontece o contrário - ela está mais presente na manga verde.

Maçã - Reduz o colesterol, contém agentes anticancerígenos. Possui atividade antibacterial, antiviral, anti-inflamtória e estrogênica branda. Tem alto teor de fibras, ajuda a evitar a constipação, diminui o apetite. Sem suco pode causar diarréias em crianças.

Uva - Rico depósito de compostos antioxidantes e anticancerígeno. A uva vermelha possui alto teor do antioxidante quercetina. A casca da uva contém resveratrol, que inibe o agrupamento de plaquetas e a formação de coágulos sanguíneos e aumenta o HDL bom.

FONTE: Jornal O Globo

                                                                           

                                                                           

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

MOTIVAÇÃO

                                                                               

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

MELATONINA - "o hormônio da escuridão"

Responsável pela regularização do sono, a melatonina também possui papel importante no estímulo do sistema imunológico.

O sono é uma das funções do corpo mais importantes. É através dele que recuperamos a energia gasta durante o dia e damos descanso para todos os sistemas orgânicos. Quem pratica musculação, sabe da importância de dormir bem, lembrando que dormir bem não significa quantidade, e sim, qualidade do sono. O descanso é imprescindível para o processo de recuperação da fibra muscular que sofrem microlesões durante o treino intenso na academia. Para nos ajudar  nessa tarefa tão importante o nosso corpo libera um hormônio chamado de melatonina.

O corpo produz e regula várias funções, que são severamente importantes para o funcionamento correto do nosso organismo. Dentre vários desses processos necessários, o sono é um dos importantes reguladores de energia, para nos manter saudáveis.

Pessoas que não dormem o suficiente, por certo período de tempo durante o dia, tem mais facilidade em desenvolver problemas, assim como diminuem o funcionamento correto do sistema imunológico, o que poderá dar abertura para doenças oportunistas.

Para que o corpo regule o sono, é necessário que um hormônio seja produzido, este que é estimulado durante períodos maiores passados na escuridão. Quando sua fabricação no corpo está comprometida, é normal sentirmos pouco sono, dificuldade para dormir, insônia, entre outros.

Sua produção é normal durante toda a vida, diminuindo com o tempo, especialmente quando estamos mais velhos. A alternativa, em muitos casos, especialmente quando a produção da substância está diminuta, é usar suplementos para normalizar as funções que são exercidas a partir do hormônio no organismo.

O que é melatonina?
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a melatonina não é o hormônio do sono. É conhecido como "o hormônio da escuridão", pois a sua produção é estimulada, principalmente, com a ausência de luz, enviando a mensagem ao organismo de que é noite.

Esse hormônio pode ser produzido naturalmente pelos seres vivos, tanto nos animais quanto nos vegetais. Nos animais, é secretado pela glândula pineal no cérebro quando há, além da ausência de luz, outros fatores como diminuição da temperatura corporal e aumento da sonolência.

A melatonina é derivada da serotonina que, por sua vez, é derivada do triptofano, um aminoácido essencial, sendo, então, obtido apenas de forma exógena. Está presente em alguns alimentos como laticínios, algumas frutas frescas e frutas oleaginosas. Depois de secretada, essa substância é distribuída por todos os tecidos do corpo, sendo que ela não é armazenada.

Portanto, pode haver casos de deficiência dessa substância no organismo.

No Brasil, esse composto ainda não é comercializado e nem fabricado, pois a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que é o órgão que regulamenta a produção e comercialização de produtos para o consumo humano, ainda não liberou o seu uso como suplemento.

A glândula pineal é a responsável por secretar substâncias que controlem a regulação endócrina, o ciclo de sono e vigília, do sistema imunológico, entre outros.

Esse hormônio passa a ser liberado na ausência de luz, som, calor ou qualquer outro agente externo que atrapalhe o sono. Duas horas antes do horário habitual do sono, ela passa a ser secretada e chega a níveis plasmáticas máximos depois de 3 ou 4 horas da liberação.

A melatonina também é um poderoso antioxidante natural que ajuda a restaurar os  tecidos afetados pelos raios UV. A administração de medicamentos com base nesse hormônio se faz presente em tratamentos para a Doença de Alzheimer, pois ajuda a recuperar os neurônios que são afetados progressivamente.

Para que serve?
A melatonina em si não é a causadora do sono, mas ela é um auxiliador que participa deste processo, pois favorece a indução do sono, abrindo o caminho que faz com que os mecanismos que levam ao sono, aconteçam de forma mais rápida.

Serve, ainda, como um hormônio auxiliador no tratamento de algumas doenças, para a regularização de processos que ocorrem no organismo e ajuda na recuperação e manutenção da saúde.

Produção natural da melatonina:
A melatonina é produzida, quando esta é feita de maneira natural pelo corpo, pela glândula pineal. Esta é glândula localizada próxima ao cérebro e faz parte do sistema endócrino do corpo. Ela tem espessura maior na infância, diminuindo com a idade. Este pode ser um dos motivos que o sono também fica menor com o envelhecimento e, consequentemente, chegando a se calcificar quando o indivíduo alcança a idade adulta.

Sua grande espessura, assim como a grande produção de hormônios, especialmente de melatonina, durante a infância, é uma das responsáveis por inibir o desenvolvimento sexual. Foram documentados vários estudos que indicavam que crianças com a glândula pineal atrofiada ou com as funções anormais, como a pouca produção de hormônio, poderia causar a puberdade precoce.

Outras funções da melatonina:
Além da regulagem do sono, várias outras funções estão ligadas a essa glândula. Além da produção da melatonina, esse órgão também regula os hormônios reprodutivos e o sistema imunológico, e, em relação à melatonina, outras funções das funções deste hormônio no corpo é a de ser antioxidante, recuperando as células epiteliais danificadas pela radiação ultravioleta, ou seja, pela luz solar, além da recuperação de neurônios, evitando o Alzheimer e acidentes vasculares cerebrais.

A ação antioxidante do hormônio também auxilia no combate de radicais livres,  tão prejudiciais ao organismo e que desencadeiam problemas tais como câncer e envelhecimento precoce.

A diminuição da produção desse hormônio é, até mesmo, o comprometimento das funções da glândula pineal, podem ser desencadeados por estresse e problemas decorrentes de outras doenças no corpo. Quando isso acontece, é normal que várias outras funções sejam comprometidas. gerando muitos problemas.

Os benefícios da melatonina: 
Você já deve ter percebido que uma boa noite de sono é capaz de recuperar o corpo completamente e no dia seguinte você já levanta com a pilha totalmente carregada. Os benefícios que a melatonina pode trazer para o corpo são muito maiores do que a maior disposição:
- ajuda a emagrecer;
- protege e ajuda ano tratamento de pacientes que sofreram o acidente vascular cerebral;
- controla a hipertensão arterial;
- auxilia no tratamento de diabetes;
- diminui as crises de enxaqueca;
- reduz a queda de cabelo, quando provocada por causas genéticas.  

A melatonina consegue proteger o corpo da ação do câncer de diversas formas. A conformação química desse hormônio permite que ele entre sem nenhum problema em todas as células. Como bom antioxidante, ele consegue minimizar o mal causado pelos radicais livres que entram no nosso corpo durante o dia e, assim, impedem que esses agentes agressores façam alguma modificação no material genético deixando o indivíduo mais vulnerável ao câncer.

A presença da melatonina também impede a formação de novos vasos sanguíneos que podem ser usados para alimentar o tumor.

A melatonina tem como beneficio mais conhecido o de regularizar o ciclo do sono. Porém. alguns estudos científicos já comprovaram que os benefícios desse hormônio vão muito além do que apenas contribuir para o estado de sono do corpo. Boa parte dos seus efeitos benefícios é como coadjuvante no tratamento de doenças.

1 - Regula o ciclo do sono:
O pico de produção da melatonina acontece durante a noite por causa da escuridão. Por isso, estudos mostram que ela exerce um papel importante no processo de sincronização sircadiana do organismo, ou seja, exerce a função de relógio biológico, pois esse hormônio passa a informação ao corpo quando é dia e quando é noite. Quando é dia uma mensagem é enviada para que a produção desse hormônio seja bloqueada, assim também quando é noite, com presença de luz artificial no ambiente e, quando é noite, em um ambiente escuro, o organismo entende que é a hora dessa substância ser secretada para atual no processo do sono.

2 - Ação anti-inflamatória:
Estudos científicos já comprovaram que a melatonina exerce a função de anti-inflamatório. O processo de inflamação é uma reação natural do organismo que reage para combater um agente invasor, por exemplo, uma bactéria. Para que a inflamação ocorra, os leucócitos (células brancas), presente em várias regiões do corpo, por exemplo, como sangue, entram em ação para combater e eliminar esses micro-organismos invasores.

Com a presença da melatonina, esse processo inflamatório fica reduzido e, com isso, ela combate a inflamação.

3 - Ação antioxidante:
A melatonina atua, ainda, como agente antioxidante, combatendo os radicais livres presentes no organismo. Esses radicais livres surgem por causa de processos metabólicos oxidativos que são normais no organismo, como a respiração, por exemplo, e por causa de fatores externos como poluição, radicação, alimentação, fumo, álcool, entre outros.

Os radicais livres atacam as células sadias do corpo e, por isso, são os causadores de alguns danos no organismo precoce e algumas doenças, geralmente agressivas, como o câncer.

4 - Tratamento de doenças:
 Algumas doenças poderiam ter seus tratamento auxiliados com o uso da melatonina, entre elas, a artrite e o câncer, por terem processos inflamatórios presentes. Além de ser antitumoral, a melatonina é indicada para tratamentos de outras doenças como distúrbios depressivos, lesões pós-isquêmicas presentes, por exemplo, no AVC, síndrome do ovário policístico, entre outras.

Esse hormônio também tem se mostrado eficaz no combate à enxaqueca, é o que estudos têm mostrado.

É também usada como coadjuvante no tratamento de doenças neurológicos e degenerativas como autismo, síndrome do déficit de atenção e hiperatividade, Parkinson, síndrome de Smith-Magenis, entre outras. Nessas doenças ocorrem os distúrbios do sono e dos ritmos biológicos circadianos.

Para quem acha que a melatonina engorda, muito pelo contrário, essa substância ainda funciona como reguladora do peso corporal. Experimentos mostram que a melatonina atua de forma a regular todas as fases do balanço energético, ou seja, desde o consumo alimentar até o uso da energia proveniente dos alimentos, além de regular a produção e secreção da insulina, ajudando não só a controlar o peso, como também a diabetes.

Indicações: 
A principal indicação de uso da melatonina é para tratamento de distúrbios do sono como insônia, despertamentos durante o sono, ciclos do sono em períodos diferentes, correção do sono em situações como no idoso e trabalhadores noturnos, onde há redução da produção da melatonina, entre outros distúrbios.

Também é indicada para reduzir o jet lag, condição fisiológica caracterizada por cansaço e distúrbios do sono decorrentes de longas viagens onde há alteração do ritmo biológico de 24h com a mudança de fuso horário.

Contraindicações:
Apesar de exercer vários benefícios, a melatonina não é indicada em algumas situações como:

- pessoas que não possuem deficiência de melatonina, mesmo em situações de doenças;
- pessoas que sofrem com as elevadas taxas de colesterol e que consomem estatina;
- quem faz uso de medicamentos para controlar a pressão arterial;
- portadores de doença cardiovascular ou que estejam em tratamento;
- crianças com menos de 12 anos de idade;
- gestante ou que estejam tentando engravidar;
- na amamentação.

FONTE: www.treinomestre.com.br

                                                                             

terça-feira, 18 de outubro de 2016

MOTIVAÇÃO

                                                                             

VEGETAIS QUE ATUAM NA CURA DE DOENÇAS

Abobrinha - previne distúrbios renais e da bexiga.

Agrião - melhora a circulação, previne distúrbios hepáticos e intestinais.

Alface - melhora a digestão, fortalece os dentes e a gengiva.

Batata - acidez estomacal, cicatrização, artrite, gastrite e úlcera.

Beterraba - previne a anemia, distúrbios visuais e pressão sanguínea alta ou baixa.

Brócolis - previne câncer de mama e cólon, distúrbios cardíacos e circulação.

Cenoura - previne câncer de mama, leucemia e protege a pele contra as queimaduras do sol.

Couve-flor - previne infecções, hemorragias, câncer de seio, próstata e cólon.

Espinafre - previne artrite, bronquite e vários distúrbios nervosos.

Pepino - previne a acne, eczema, febre e retenção de líquido.

Repolho - previne a colite, piorreia, prisão de  ventre e tireoide.

Salsinha - beneficia os olhos, limpa os rins, bexiga e vias urinárias.

Vagem - combate o excesso de peso, doenças da pele e tireoide.


FONTE: Do livro As Vitaminas do Futuro - de Wilson Camargo  

                                                                         

domingo, 16 de outubro de 2016

VITAMINA ENERGÉTICA

Rico em potássio e fibras

Ingredientes:
1 copo de leite de amêndoas ou leite de aveia
1/2 maçã
1/2 banana
1 colher de granola ou aveia ou linhaça

É só bater tudo no liquidificador por uns 2 minutos.

FONTE: #Instagram Portal Orgânico

                                                                              


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ANTICONCEPCIONAL X HIPERTROFIA

O uso de pílulas anticoncepcionais atrapalha o processo de hipertrofia.
"Mulheres jovens que usam pílulas anticoncepcionais com idades entre 18 e 31 anos que fizeram exercícios de resistência (como musculação) três vezes por semana, durante dois meses e meio e que foram incentivadas a ingerir bastante proteína, para ganho muscular. E os resultados indicaram que aquelas que tomaram pílula anticoncepcional tiveram menor ganho de massa muscular." Isso, segundo eles, poderia explicar a relação entre o uso da pílula e menor ganho muscular - www.blogboasaude.zip.net

1 - Anticoncepcionais nada mais é que hormônio feminino (progesterona). E este hormônio, é o responsável pela  gordura nas mulheres, gordura esta que deixa a pele mais macia, nos dá forma arredondadas. Mesmo as que não usam pílula, tem concentrações deste hormônio.

2 - No corpo humano, são três os hormônios responsáveis pelo aumento da massa muscular: Testosterona, GH e insulina. No texto são citados como "construtores de músculos".

3 - Testosterona é mais abundante no homem, mas isso não significa que as mulheres também não possuem, só que em nós é uma quantidade muito pequena. Por isso, os homens ganham mais músculos em menos tempo que a gente, por causa da testosterona.

4 - Testosterona e progesterona são antagonistas, ou seja, são opostos. Quando a progesterona está alta, a testo está baixa (é muito difícil o inverso, mas há exceções). Então a sua testo já é baixa devido a sua taxa (alta) hormonal natural de progesterona, então você vai e toma a pílula, o que vai acontecer?
A taxa de testo vai cair mais ainda, resultando em menos ganho de massa muscular, segundo o texto.

5 - O hormônio "quebra-músculos" que o texto fala, seria o cortisol.

FONTE: www.metamorfosemuscular.blogspot.com.br

terça-feira, 16 de agosto de 2016

DICA

                                                                         

O PODER ANTICANCERÍGENO DAS MAÇÃS

Pesquisa confirma que substâncias contidas na casca e na polpa da fruta inibem a proliferação de células cancerosas

O velho ditado de que comer uma maçã por dia nos mantém longe dos médicos acaba de ganhar importante dimensão científica. Pesquisadores da Universidade Cornell, em Nova Yorque, afirmam que a maçã é rica em substâncias que podem ajudar a prevenir e até combater o câncer.

As substâncias são os flavonóides e polifenóis (conhecidos como fitoquímicos, ou seja, substâncias químicas produzidas por vegetais). Encontradas em abundância na casca e na  polpa da fruta, elas têm um efeito muito mais eficaz do que a vitamina C - também presente na maçã.

"O que esse estudo mostra é que a combinação de fitoquímicos desempenha uma importante função antioxidante e anticancerígena e que o real benefício para a saúde pode vir da mistura fitoquímica", disse o professor de Ciência da Alimentação, Rui Hai Liu.

Bastam 100g por dia para receber os benefícios
Os pesquisadores afirmam que comer 100g de maçã (em média menos que uma fruta) produz o mesmo efeito do que ingerir 1.500g de vitamina C. "Algumas substâncias encontradas na fruta são antialérgicas, outras são anticancerígenas, além de anti-inflamatórias e antivirais. Hoje, posso afirmar que comer uma maçã por dia mantém qualquer um saudável", declarou um dos coordenadores do estudo, Chong Yong Lee.

Para testar a eficácia da fruta no combate ao câncer, os pesquisadores utilizaram células de câncer de cólon (parte do intestino) conservadas em laboratório. Eles descobriram que as substâncias encontradas na casca e na polpa da maçã inibiram o crescimento dessas células em 43% e 29%, respectivamente. Testes em células cancerosas de fígado foram ainda mais efetivos, inibindo a proliferação em 57% com o extrato da casca e 40% com o extrato da polpa.

Os pesquisadores disseram que a quantidade de fitoquímicos nas maçãs varia de acordo com a safra e em diferentes regiões e estações do ano.

Efeito é sentido a longo prazo:
O oncologista Ricardo Teixeira Fernandes confirma que a maçã possui compostos capazes de diminuir a liberação de radicais livres no organismo, mas lembra que o efeito positivo só é observado a larguíssimo prazo. Ele explica que a comunidade científica mundial já aceita a influência da dieta na preservação do câncer. "O aumento no consumo de fibras, de frutas e verduras frescas, e a diminuição de gordura estão diretamente relacionados com a prevenção do câncer do cólon e reto (segmentos do intestino)", destaca. 


FONTE: Jornal O DIA (2000).

                                                                           

terça-feira, 9 de agosto de 2016

SNACK FIT DE BANANA

Ideal para pré-treino:

Ingredientes:
01 banana fatiada
02 colheres de sopa de leite desnatado
01 colher de sopa de chia

Modo de fazer:
Em uma tigela, coloque o leite e a chia e misture. Ponha as fatias de banana na mistura e vire para cobrir todos os lados. Se precisar, pressione um pouco para o leite em pó aderir.

Tempo de preparo: 15 minutos

FONTE: www.m.mdemulher.abril.com.br


                                                                           

sábado, 30 de julho de 2016

MOTIVAÇÃO

                                                                               

domingo, 24 de julho de 2016

DICA

                                                                           

sábado, 23 de julho de 2016

CURIOSIDADE

                                                                                

TREINAMENTO PARA PEITORAL AJUDA A MELHORAR A FIRMEZA DOS SEIOS?

Por Sandro Lenzi, personal trainer

Um dos problemas estéticos que tira o sono de muitas mulheres é o fato de o seios ficarem flácidos e "caídos" com o passar do tempo. Este é um processo natural de envelhecimento e que acontece com praticamente todas as mulheres.  Porém, existem muitas "fórmulas" que prometem retardar este processo. Uma das mais vendidas é a utilização da musculação contra a flacidez dos seios. Mas será que isso de fato funciona?

Seios flácidos? Por que isso acontece?
Os seios são formados basicamente por dois tipos diferentes de tecido: conectivo e adiposo. Além disso, na formação da mama, ainda temos as glândulas mamárias. Toda esta estrutura, fica fixada na região do peitoral.

Para os que compreendem melhor a fisiologia e a estrutura muscular humana, já entenderá que diretamente no seio, não há como melhorar a firmeza dos mesmos.

Justamente por serem formados  por tecido conjuntivo e adiposo, que quando é de esperar, tem funções bem definidas: armazenar energia (adiposo) e manterá conexão entre os tecidos e estruturas. Fora disso, não há como, através de contração muscular, interferir diretamente neste tipo de estrutura.

Além destas estruturas já citadas, temos ainda uma aponeurose, chamada de ligamento de cooper. O tecido conjuntivo é formado por colágeno e elastina.

O seio possui uma composição considerável de tecido adiposo, graças a um traço evolutivo. Como a mama é o meio para que ocorra a amamentação, um fator fundamental para a sobrevivência da espécie, as glândulas mamárias precisam de um estoque de energia próximo e eficiente.

Musculação e seios firmes, existe relação?
De início, vou te dizer que a musculação não atua diretamente sobre os tecidos que formam os seios. Porém, existem alguns fatores na prática da musculação que podem ser de grande ajuda para estes casos.

Veja bem, o que mantém a firmeza dos seios é justamente o tecido conjuntivo. Com o passar dos anos, ele naturalmente vai se tornando mais flácido. Mas o que compõe este tecido  conjuntivo é justamente o colágeno e a elastina, duas proteínas, formadas por aminoácidos.

A musculação, quando acompanhada de uma boa alimentação, auxilia no processo de síntese proteica, que basicamente consiste na melhor utilização dos aminoácidos, nos locais mais adequados.

Com o fortalecimento do peitoral maior, o músculo que fica logo abaixo dos seios, teremos um ponto de apoio que dará mais firmeza a estrutura. Lembrando que isso não incide diretamente sobre os seios, mas sim sobre as estruturas adjacentes.

Além disso, a musculação bem aplicada, pode também melhorar a postura, dando um melhor alinhamento aos ombros. Isso melhora a estética na região mamária consideravelmente.

Então a musculação ajuda na melhora da flacidez dos seios?
Não! O que acontece é uma reação em cadeia, mas que não pode ser garantida por ninguém. Ainda mais, se o caso em questão já for mais acentuado. Com a prática de musculação de maneira correta, alinhada a boa alimentação, podemos atenuar o problema ou melhor ainda, evitar que ele seja muito intenso. Porém, garantir que haverá uma melhora considerável é algo que não tem respaldo fisiológico par ser garantido.

No fim, tudo gira em torno de bons  hábitos, de práticas constantes. Se sua saúde estiver em dia, sua estética será diretamente afetada de maneira positiva.

FONTE: www.treinomestre.com.br

                                                                             

sábado, 18 de junho de 2016

A CASEÍNA E A MUSCULAÇÃO

A caseína é uma proteína encontrada, principalmente, no leite de mamíferos. No leite de vaca fresco é possível encontrar cerca de 80% de caseína e no leite humano esse valor varia entre 20 a 45%. Ela é uma proteína conjugada (possui aminoácidos em sua cadeia e outro grupo químico sem proteínas) e formada apenas por aminoácidos essenciais. A função da caseína do leite é a de manter unidas as moléculas de água e de gordura agindo como uma agente emulsificante.

Para que serve a caseína?
A caseína é uma das proteínas mais nutritivas por ser formada por uma grande variedade de aminoácidos essenciais. o grande benefício que uma suplementação de caseína pode oferecer, diz respeito a absorção. Ela é utilizada principalmente para momentos do dia como antes de dormir ou ao acordar, já que a caseína é classificada como uma proteína de lenta absorção e consegue assim, impedir o catabolismo e proporcionar a manutenção do ganho de massa muscular.

Quando passamos muitas horas sem nos alimentar, entramos num processo de catabolismo. Isso quer dizer que, na falta de carboidratos e gorduras livres para serem consumidos em forma de energia, o corpo busca a sua fonte nas proteínas. Elas começarão a ser degradadas, reduzidas a tamanhos menores para serem utilizadas como fonte de energia pelo organismo. O horário do dia em que passamos mais tempo sem comer é durante o sono. É por isso que é indicado ingerir a caseína antes de dormir. Ela manterá os  níveis de proteínas elevados para que o corpo não entre no processo catalizador.

A melhor opção de proteína time-release na suplementação, é a caseína, indicada para tomar antes de dormir, dando suporte e protéico durante todo o sono, evitando o catabolismo e contribuindo para o crescimento muscular.

Sua digestão pode demorar mais do que o dobro do tempo para ocorrer a síntese protéica, e absorção dos aminoácidos essenciais pelo organismo do que o Whey Protein, por exemplo.

Enquanto a Whey Protein pode se manter ativa até 3 horas, a caseína pode alcançar até 7 horas de ação, e isso se deve porque a caseína é sensível ao ph no ambiente ácido do estômago, fazendo com que sua absorção seja gradativa e prolongando a liberação dos aminoácidos na corrente sanguínea.

A caseína representa 80% das proteínas do leite, e além de consumirmos ela através do leite, também pode ser encontrada em seus derivados como os queijos, iogurtes,...

Benefícios da caseína:
A caseína tem um conteúdo de glutamina muito alto em torno de 20,5%. Valor mais alto que Whey, soja e ovo. Concentrações altas desse amino, especialmente na forma de peptídeos encontrados na caseína, podem ajudar muito o músculo durante o treinamento intenso e durante a fase de dietas.

A caseína pode ajudar a regular o tempo de trânsito de proteínas pelo intestino porque tende a formar um "gel". Isto reduz a velocidade de passagem e pode ajudar na absorção de aminoácidos, peptídeos e proteínas inteiras pela parede intestinal devido a uma exposição estendida. Maior absorção de proteínas ajuda os atletas a suprir suas necessidades diárias de aminoácidos.

A caseína poderia ser classificada como a proteína mais excitante devido sua relação de Tirosina para Triptofano de quase 5:1. A Tirosina é o aminoácido precursor dos neurotransmissores de excitação no cérebro, enquanto que o Triptofano é de relaxamento, considerando isto, a caseína pode estimular para as sessões de treinamento.

Também possui um nível muito bom de aminos glucogênicos, incluindo treonina, glutamina e arginina. Os aminos glucogênicos se doam para a produção de glicose e energia durante o exercício e demonstram um benéfico efeito anticatabólico no músculo.

Diferença entre a caseína micelar e hidrolisada:
A caseína micelar difere da caseína hidrolisada por causa do seu processo de extração do leite. Ela é extraída através de filtrações, aumentando assim a quantidade de peptídeos bioativos. Mas, para que isso serve? Esses nutrientes melhoram o sistema imune, deixando-o mais resistente aos vírus e bactérias. Isso acaba por criar um ambiente ideal para o bom desenvolvimento muscular. Além disso, a caseína micelar possui um pico de ação de até 7 horas por ser uma proteína de absorção gradual.

Além de proporcionar o desenvolvimento de massa muscular, a caseína micelar também ajuda a realizar a queima de gordura.

A proteína micelar é a que encontramos em seu estado natural, sem grandes processos de transformação. Já o tipo hidrolisado passou por processos que conferem a ela uma característica muito importante: a quantidade de proteína que é absorvida é muito maior em proporção quando comparado a micelar. Isso porque, quando a proteína é hidrolisada, ela é quebrada em pedaços menores, como se passasse por um processo de pré-digestão. Por isso, o nosso organismo consegue absorvê-la de forma muito mais rápida.

Como tomar a caseína:
Por ser uma proteína de lenta absorção, a caseína é indicada para se tomar antes de dormir, já que ficaremos muitas horas sem ingerir alimentos, e para quem pratica musculação, sabe o quanto é importante se manter em estado anabólico para o ganho de massa muscular. Levando em consideração que sua digestão pode durar até 7 ou até 8 horas para ocorrer, a caseína é o melhor suplemento para esse período. Secundariamente, na ausência de Whey Protein, a caseína micelar pode ser tomada também após o treino, já que muitas marcas de qualidade adicionam na produção desse suplemento, outros tipos de proteínas como a da clara do ovo (albumina) e a própria proteína do soro isolada e/ou concentrada, mas algumas possuem Whey Protein em sua composição.

Quanto a quantidade a ser tomada, vai depender dos cálculos para consumo de proteína diária conforme suas necessidades, e também da quantidade fornecida em cada medidor que varia um pouco de produto, mas todos eles informam em sua embalagem quanto se deve consumir.

A dosagem média mais utilizada é a de 35g para os homens e 25g para as mulheres. Porém, a melhor opção mesmo é consultar um nutricionista para que ele possa lhe orientar sobre essas quantidades de maneira exata e proporcional às suas necessidades.

Fontes naturais de caseína:
É sempre bom saber que os suplementos são voltados para aqueles que não possuem uma alimentação adequada. Antes de comprá-los, vá a um nutricionista ou nutrólogo e faça uma análise completa do que você realmente necessita. O leite e os seus derivados como o queijo e o iogurte são boas fontes de caseína. Na hora de escolher o tipo de queijo, o cottage é o que contém a maior concentação dessa proteína.

Outros alimentos que contém outras fontes de proteína e que podem substituir a caseína com louvor são: claras cozidas, atum light, tilápia, peito de frango, carne vermelha magra, ricota e outros. Você pode preparar pequenos lanches, como sanduíches antes de dormir com esses alimentos. isso evita que você tenha que recorrer aos suplementos e usá-los de maneira não recomendada.

Efeitos colaterais da caseína:
Ainda não foram realizados estudos suficientes para saber quais são os efeitos colaterais exatos na caseína. Como qualquer outra proteína, o seu excesso pode acarretar sérios problemas renais. O grupo de risco formado por crianças, idosos, gestantes e lactantes também não devem se arriscar a tomar este suplemento sem orientação  médica. Lembrando também que pessoas que possuem intolerância à lactose não devem ingerir alimentos que contenham a caseína.

FONTE: www.treinomestre.com.br

                                                                           

segunda-feira, 13 de junho de 2016

MOTIVAÇÃO

                                                                           

HÉRNIA DE DISCO E MUSCULAÇÃO

Por Sandro Lenzi, personal trainer

A prática de exercícios resistidos vem cada vez mais ganhando adeptos que buscam seus benefícios. Porém, algumas pessoas portadoras de certas síndromes e doenças, ainda veem a musculação com maus olhos e certo preconceito para o treinamento de força. Isto vem aos poucos mudando, mas ainda faltam esclarecimentos de que certas limitações anatômicas e fisiológicas podem ser amenizadas com a prática de musculação.

A coluna vertebral é composta por várias vértebras, além dos discos intervertebrais, nervos, músculos, ligamentos e a medula. Dentro deste complexo conjunto que acontece a maioria das disfunções que causam dores da região das costas. Porém, se simples dores na coluna não são tratadas de maneira adequada, podem vir a se acentuar e evoluir para doenças mais graves, com a hérnia de disco, que tem seu estágio inicial presente em praticamente 65% da população adulta brasileira, entre 25 e 50 anos de idade. As vértebras da coluna são unidas por articulações conhecidas como discos intervertebrais, que são formadas por material fibroso e gelatinoso e que desempenha a função de amortecimento e dissipação do impacto gerado pelo corpo. A hérnia de disco ocorre então, quando parte deste disco (que em geral, são os das vértebras cervical, dorsal ou lombar) se desloca para trás ou então para um dos lados da coluna, o que acaba comprimindo o nervo e causando dores bastante incômodas. As razões para isso ocorrer, nem sempre estão ligadas a esforços, mas sim a uma condição inicial já existente.

Como este problema ocorre numa das partes mais importantes de nosso corpo e responsável pela absorção e dissipação do impacto, além de ter um papel fundamental na estabilização dos movimentos, a musculação deve ser feita com inúmeros cuidados, para que não se agrave o quadro e para que o treinamento correto auxilie no tratamento.

Exercícios a serem evitados para quem tem Hérnia de Disco:
O treinamento resistido para este tipo de caso não pode, de maneira alguma, comprimir a coluna ou obrigá-la a fazer um esforço desnecesssário. Agachamento é um exercício que deve ser abolido da rotina de quem tem hérnia de disco, pois comprime a região da coluna e obriga esta a estabilizar um movimento amplo, que pode vir a causar piora do quadro e bastante dor, assim como movimentos feitos em posições de compressão, como o leg press, para quem tem hérnia, nas vértebras lombares ou dorsais.

O treinamento da parte superior do corpo não fica tão prejudicado pela hérnia de disco, pois a maioria dos movimentos não necessita de tanta força dos músculos das costas e da coluna vertebral para serem estabilizados. Logicamente, existem exercícios que também não são indicados, ou que devem ser feitos com todo o cuidado para não serem executados com uma postura incorreta, mas na maioria dos casos, a parte superior tem um treino igual ao de alguém saudável. O real problema da hérnia de disco é a parte posterior, pois além da necessidade de estabilização maior, é a falta de fortalecimento desta região, que também atua como fator de pré-disposição para o surgimento e piora do quadro.

Segundo o dr. Aluísio Gonçalves, que é membro titular da Sociedade  Brasileira de Ortopedia e Traumatologia:
"A pessoa com protusão discal deve fazer exercícios para o fortalecimento muscular paravertebral, do quadríceps femoral e abdominal. Deve evitar realizar atividade física que gere impacto, e preferir atividades de baixo impacto como bicicleta, transport e, principalmente, atividade aquática como hidroginástica. Sinta-se bem com os exercícios e não esqueça jamais que você tem hérnia de disco. Mantenha atividade física sempre com orientação de um bom profissional."

FONTE; www.treinomestre.com.br

                                                                         

sexta-feira, 3 de junho de 2016

MULHERES: excesso de treinos podem causar sérios problemas

Aumento na intensidade produz síndrome chamada de "Tríade de Mulher Atleta", caracterizada pela falta de apetite, diminuição da menstruação e osteoporose.

Por tudo isso, o importante é comparar índices de uma atleta mulher com outra atleta mulher e nunca com índices de um homem. A mulher é biologicamente e fisiologicamente muito diferente, principalmente, quando se trata das modalidades esportivas.

Por outro lado, o aumento da intensidade e do volume dos exercícios da mulher nos anos 1990, produziu uma nova patologia na mulher, a "Tríade da Mulher Atleta", caracterizada por:

- desordem alimentar (importante falta de apetite);
- amenorreia (falta ou diminuição da menstruação);
- osteoporose precose.

Uma verdadeira confusão se estabeleceu com as atletas, o que obrigou a inúmeros estudos, orientar novas condutas e tratamento da Tríade para que não se desenvolvesse essa grave condição de saúde.

Algumas recomendações:
- evitar excessos (superar os limites fisiológicos) por conta própria dos treinos.

- ter orientação fisiológica, nutricional e da medicina do esporte.

A falta dessas regras mínimas é a causa dessa "doença" que prejudica, além da saúde, também a performance da mulher atleta e esportistas muito ativas, do que na feminina em geral, menos ativa ou sedentária.

Hoje, temos milhares de mulheres que adoram praticar atividade física e esportiva, sem dúvida, uma escolha certa, mas que pode ser prejudicada pela vontade de "superar limites" nos treinamentos, seja em centros esportivos, academias, clubes etc. A situação piora ainda mais pela arriscada moda da automedicação (muitas vezes de blogueiros ou pessoas sem formação profissional), certamente desnecessária e perigosa (pelo alto risco de complicações), como os temidos hormônios, o "GH" (hormônio do crescimento) e "DHE" (precursor de testosterona), e outros como a campeã Sharapova, tenista russa, usava; Além de suplementos errados e inúteis que deveriam ser usados só com indicação médica ou de nutricionista.

Para a maioria das mulheres não profissionais fazer exercício físico é maravilhoso para melhorar a qualidade de vida. Um profissional de educação física é muito importante para saber o que deve ser feito (planilhas organizadas por quem entende). Se a mulher já tiver na menopausa, ou próxima dela, e se tiver dois ou mais fatores de risco como hipertensão arterial, tabagismo, obesidade, colesterol elevado e diabetes, faça uma consulta com um médico especializado para se prevenir dos riscos cardiovasculares.

FONTE: www.educacaofisica.com.br

                                                                               

domingo, 22 de maio de 2016

A DEFICIÊNCIA DE FERRO NAS MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO

Parte 2:

O ferro e as mulheres:
As mulheres possuem, realmente, uma tendência maior na perda de ferro do que o homem, e isso se deve a alguns fatores do próprio corpo humano e dos fatores que foram citados anteriormente (parte1). Alguns desses fatores podem ser a lactação, a fase menstrual (onde há perda de sangue) e o próprio metabolismo feminino, que tende a utilizar e perder mais ferro. Um outro fator que leva a uma maior perda de ferro é a musculação. Isso porque, como citado, o ferro participa de inúmeros processos relacionados com a geração de energia no corpo e quanto maior a necessidade de energia do corpo, mais gasto de ferro. Para se ter estimativas, mulheres ativas fisicamente pode necessitar de até 70% mais ferro do que as mulheres sedentárias.

Segundo as recomendações mundiais de saúde, mulheres devem consumir, em média, 14,8 mg/dia do nutriente na Inglaterra e cerca de 18 mg/dia nos Estados Unidos. Porém, a depender do estado fisiológico da mulher, ela necessita consumir quantidades superiores a essas. Outras recomendações mostram que cerca de 10 mg a mais das IDRs (Ingestão Diária Recomendadas) inglesas são boas diretrizes para suprir essas necessidades.

Infelizmente, não há nada que possa ser feito para tentar amenizar  esta perda de ferro. Isso é do organismo feminino e não existem manipulações para amenizar esta perda. O que pode e deve ser feito é a reposição deste ferro perdido.

Comer ou suplementar com ferro?
Sabe-se que o consumo de suplementação de ferro ainda é algo muito controverso na dieta. Alguns estudiosos têm elucidado que a suplementação com ferro pode ser prejudicial se for feita de maneira inadequada, pois o ferro é um mineral tóxico. Isso quer dizer que  por mais que você seja mulher praticante de atividades físicas (e tenha maior chances de ter deficiências de ferro), sair suplementando com quaisquer quantidades de ferro não resolverá o problema, e poderá acarretar outras, como sobrecargas hepáticas, entre outros. Caso a suplementação seja feita, faz-se extremamente necessário o acompanhamento de um bom profissional e exames periódicos para avaliar as quantidades de ferro que estão no corpo, assim como as quantidades de ferro que estão sendo eficazes ao mesmo.

Por outro lado, as questões dietéticas tem se mostrado como fortes melhoras da deficiência de ferro. Entretanto, mitos autores afirmam que ela somente terá uma eficácia significativa se for consumido o ferro heme, ou seja, de derivados de animais. Ainda, mesmo o consumo de ferro na forma não-heme deve ser avaliada com cuidado e outros nutrientes são necessários para melhorar essa absorção de ferro, entre eles, especialmente a vitamina C, que é um agente quelante do mineral.

Alimentos ricos em ferro de fonte animal:
carré, vitela, cordeiro, fígado de vitela.

Alimentos ricos em ferro de fonte vegetal:
pão de cevada, pão de soja, salsa, grão-de-bico cozido.

É sempre importante considerar que a dieta é fator fundamental para auxiliar nessa manutenção, e é o mecanismo mais seguro e com muito menos chance de toxidades.

Diante do exposto, podemos entender que a incidência na carência por ferro na maioria das mulheres é algo extremamente presente e que requer cuidados extras. Entretanto, isso não as faz ter quaisquer impossibilidades de praticar atividades físicas em atas intensidades, desde que devidamente acompanhadas nutricionalmente.

Portanto, lembre-se que pequenos detalhes e pequenas alterações na ingestão de um ou mais nutrientes pode afetar grandemente, o corpo. Toda atenção é pouca!

FONTE: www.dicasdemusculacao.org