Por Jorge Roriz e Marely Brasil (nutricionistas)
AÇÚCAR:
Até cerca de 300 anos, a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta ordinária. Hoje, somos uma civilização, consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar.
O açúcar é uma "droga viciante que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização". Seus efeitos nunca são imediatos, mas lentos, acumulativos, insidiosos, drenando a saúde aos poucos.
O açúcar é descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante e empobrecedor metabólico. Açúcar não é "alimento", mas um poderoso "antinutriente", um grande ladrão.
Paradoxalmente, quem come muito açúcar, fica dependente organicamente do mesmo, e tende a ter menos força. Grandes consumidores de açúcar, geralmente, são fracos astênicos, que não pode fazer quase nada sem usar um pouco de doce.
Por ser considerado então como um produto antibiológico, ou "antivida", ele está diretamente ligado à causa para o surgimento de várias doenças, como a arteriosclerose, o câncer, leucemia, obesidade, diabetes em pessoas propensas, enxaqueca, distenias neuro-vegetativas, insônia, asma, bronquite, infecções, varizes, pressão alta, prisão de ventre, diarreia crônica, perturbações e doenças visuais, problemas de pele, distúrbios glandulares, cáries e outras doenças da boca, problemas de crescimento, osteoporose e até infertilidade nas mulheres.
Um dos efeitos mais diretos dos excessos de consumo do açúcar é a hipoglicemia, ou seja, falta de açúcar no sangue. Hipoglicemia é um distúrbio que se manifesta sob variadas formas, determinando mais comumente langor, fraqueza, sensação de desmaio iminente, vertigem, tontura, prostração, angústia, depressão, palpitação cardíaca, sudorese, sensação de irrealidade etc. A depressão provocada é variável, dependendo do indivíduo, podendo ser ausente ou fraca, ou até mesmo extremamente forte, incapacitante. Sabemos que muitas pessoas são tratadas pela psiquiatria e até internadas por depressão, cujo única origem é hipoglicemia, ou falta de açúcar em demasia, e se pesquisarmos, grande parte desses pacientes usam muito açúcar.
O mecanismo é muito simples: ao consumirmos açúcar em demasia, o organismo através das células beta das ilhotas de Langherhans do pâncreas, produz muita insulina, que é o hormônio responsável pela "queima" da glicose do sangue. Ora, quanto mais açúcar é consumido, mais insulina é produzida. Com o tempo, e com o consumo continuado, o pâncreas produz mais insulina do que o necessário, pois a sua liberação depende da avaliação da intensidade de estímulos gástricos e da dosagem de glicose proveniente do sistema porta e hepático. Um pouco mais de insulina determina queima a mais de glicose, gerando falta.
O açúcar vicia, quanto mais você o coloca no organismo, mais ele quer. Evite usar açúcar no café, no chá, leite e sucos ou vitaminas, principalmente se for oferecer esse alimento às crianças (prefira o açúcar mascavo, cristal, adoçante como o Stévia, ou natural). Se não conseguir evitar o açúcar refinado, use-o com moderação.
SAL:
O sal em excesso pode causar danos a sua saúde. Substitua o sal comum pelo sal Marinho, que possui menor teor de sódio. Use mais temperos naturais como ervas e condimentos. As crianças e adolescentes não resistem a uma salgadinho. As mães devem ficar atentas a isto e não deixar que substituam as principais refeições por estes alimentos processados que, ao longo do dia, podem exceder a quantidade de sal e sódio de que o organismo necessita. O problema não é só esse. O sódio está presente nos sucos, achocolatados e derivados de leite etc.
Na hora da compra de alimentos, deve-se ler com especial atenção para verificar a quantidade de sódio dos alimentos infantis porque nunca é demais prevenir porque é na infância que se faz a prevenção das doenças.
FARINHA DE TRIGO REFINADO:
Aquela que nós gostamos de comprar para fazermos bolos, pães etc. Ela também é uma grande vilã da nossa saúde. Para obtermos essa farinha bem branquinha, é necessário tirar todas as "fibras naturais" dos grãos do trigo (a sua casca). Durante o processo de refinação, a maior parte nutritiva que se encontra na película como seu grão é perdida e, por isso, estamos consumindo apenas calorias e também a proteína da farinha que é o glúten, semelhante a uma cola. Isto ocasiona a tão vulgar "azia", prisão de ventre e até doenças mais sérias em algumas pessoas. A dica é fazer uso de farinhas integrais, porque contém nutrientes importantes para o nosso organismo.
FONTE:
www.jorgeroriz.com.br
http://blogdocesardemello.com.br
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