Por Camila Sá - nutrição
O ômega-3 é um tipo de gordura, conhecido como ácido graxo essencial, uma vez que é essencial para a manutenção e promoção da saúde.
O corpo humano não é capaz de produzir ômega-3, tendo que obtê-lo através da alimentação.
Um grande número de pesquisas vem demonstrando os benefícios do ômega-3 para o coração e todo sistema circulatório.
Os quais incluem:
* atividade anti-inflamatória;
* atividade antitrombos (entupimento dos vasos sanguíneos);
* redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos;
* redução da pressão arterial.
Os benefícios do ômega-3 entendem-se para a redução do risco de desenvolver diversas doenças, incluindo:
*diabetes;
* acidente vascular cerebral (derrame);
* artrite reumatoide;
* asma;
* síndromes inflamatórias intestinais (colites);
* alguns tipos de câncer;
* declínio mental.
Alguns estudos também indicam que o ômega-3 traz benefícios para o humor, o aprendizado e para o sistema imunológico.
As melhores fontes de ômega-3 são os peixes e algumas espécies possuem maior quantidade, os quais são:
- cavala;
- arenqui;
- sardinha;
- salmão;
- atum;
- bacalhau.
Outras importantes fontes de ômega-3:
> semente de linhaça;
> castanhas e nozes;
> óleos vegetais (azeite, óleo de soja, canola);
> vegetais de folhas verdes escuras.
Quanto consumir:
Recomenda-se a ingestão de, pelo menos, duas porções de peixe por semana, mas se for possível, incluir outras fontes de ômega-3. Maiores serão os benefícios.
O que evitar:
Os peixes devem ser assados, cozidos ou grelhados. Não se deve fritá-los, pois este processo destrói o ômega-3, além de ser mais saudável.
Atenção:
Atualmente o ômega-3 é largamente comercializado nas farmácias na sua forma concentrada em cápsulas, algo que ainda não foi avaliado pela Ciência. Portanto, a não ser que seja prescrito por um especialista (um nutricionista), o consumo deste suplemento não é recomendado.
Outras informações:
Um estudo realizado por um grupo de psiquiatras da Universidade de Viena indica que ácidos graxos poli-insaturados na alimentação podem reduzir o risco da esquizofrenia.
Doença que afeta aproximadamente 1% da população. O distúrbio, em geral, surge pela primeira vez na adolescência, deflagrando sintomas como mania de perseguição e isolamento social.
Os pesquisadores atribuem o efeito protetor dos ácidos graxos a alterações nas membranas das células neurais. E concluem que além de todos os benefícios, o óleo de peixe não têm efeitos colaterais como os antipsicóticos, que, frequentemente, causam aumento de peso ou perda da libido, um problema, principalmente, para paciente jovens.
FONTE: www.senado.gov.br
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