PARTE 1:
Apesar do ser humano possuir um corpo teoricamente "igual", ou seja, com uma estrutura básica fundamental, pequenas alterações individuais nos genes de cada um, permitem as inúmeras diferenciações que vemos no dia a dia, sejam elas estéticas ou mesmo metabólicas. Entre as mais notáveis está na diferenciação de sexo entre homens e mulheres. As consequências dessas diferenciações entre homens e mulheres permite observar metabolismos completamente diferentes e necessidades totalmente diferentes. Em especial, pelos quesitos hormonais que são desencadeadores de todas essas diferenças, homens e mulheres podem ser considerados casos a parte quando o assunto é nutrição, sendo que a necessidade "geral" de homens NUNCA atenderá a necessidade "geral" de mulheres.
Nesse meio, onde claramente não podemos dizer que homens e mulheres tenham necessidades iguais, é possível perceber que algumas deficiências e necessidades são maiores e/ou menores a depender do sexo. Porém, um dos micronutrientes mais relevantes nessas diferenças é o ferro. Mulheres têm uma perda e uma carência grande por esse nutriente em escala muito maior do que o homem. Praticantes de atividades físicas costumam ter ainda mais probabilidades de carências nutricionais, pelo elevado uso de nutrientes no corpo. Isso faz com que diretamente o público feminino seja alvo de estudos e metodologias de tratamento de reposição de ferro.
O ferro - é um mineral para inúmeras funções biológicas que ocorrem nas células justamente por uma grande capacidade de doar e aceitar elétrons em algumas reações químicas. Entre suas funções, é possível destacar a formação do grupo heme, no transporte de oxigênio, na contribuição de processos de geração de energia ao corpo, etc.
As principais formas de obter o ferro são as dietéticas (através do alimento). Quando ingerido da dieta, ele pode estar na forma orgânica ou inorgânica, conhecido ferro heme (de origem animal) e o ferro não-heme (de origem vegetal). É sabido que, entre essas duas formas, a forma heme é muito melhor absorvida pelo fato de ela não ter de competir com outros minerais bivalentes e não ter de sofrer grande metabolização. Já o ferro não-heme necessita ser juntado por nutrientes como a vitamina C, e ainda corre o risco de competir em sua absorção com outros minerais como o cálcio, por exemplo.
O ferro é o principal nutriente responsável com a oxigenação celular, através das hemáceas conseguem transportar o oxigênio para os inúmeros tecidos do corpo. Além disso, diretamente associado com as mesmas células em questão, o ferro é responsável por prevenir quadros de anemia ferropriva, especialmente de indivíduos que não consomem derivados de animais e possuem uma absorção muito diminuída do ferro (cerca de 10% do total ingerido na dieta). A eficiência da captação de ferro heme é maior do que 40%.
Porém quando o assunto é deficiência, mulheres têm ainda mais probabilidades de desenvolver essas carências.
FONTE: www.dicasdemusculacao.org
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